quinta-feira, 14 de outubro de 2010

TRANSFORMAÇÕES DO PÓS-GUERRA

As consequências imediatas da Primeira Guerra Mundial foram as baixas humanas. Cerca de um décimo da população perdeu a sua vida nos campos de batalha e muitos dos que regressavam estavam incapacitados, tornando-se um fardo para a sociedade.
As alterações económicas deixaram a Europa completamente desorganizada. Os prejuízos da destruição de campos agrícolas, fábricas, vias de comunicação e minas assolaram a Europa. Deu-se a desvalorização monetária que fez com que os preços aumentassem e, consequentemente, a inflação e endividamento dos Estados. Por outro lado, algumas colónias começavam a desenvolver-se, é o caso da Nova Zelândia, Austrália e Índia.
Apareceram novos estados, a maioria com regimes democráticos, exceptuando a Rússia que desenvolveu o marxismo-leninismo.
A Europa perdeu muitos dos seus mercados em favor dos EUA, que iniciava agora a sua asensão, uma vez que a Europa era então a sua devedora.
Relativamente à defesa da paz, deu-se forma a diversos tratados e armistícios (Como o de 11 de Novembro de 1918, que pôs fim à Primeira Guerra e marcou a derrota das forças germânicas e seus aliados; a Conferência da Paz, liderada pelos EUA, França e Grã-Bretanha, onde foi assinado o Tratado de Versalhes, cujo texto foi imposto à derrotada Alemanha (28 de Julho de 1919); o tratado de Saint-Germain-en-Laye (Áustria), Trianon (Hungria) e Neuillye de Sèvres (Império Otomano).
O garante desta nova ordem seria a Sociedade das Nações, instituída pelo Tratado de Versalhes, que tinha agora dois grandes objectivos: o da paz e segurança no mundo e do desenvolvimento da cooperação entre as nações baseado no parlamentarismo.
Contudo, porque baseada em equívocos, a sua acção viria a revelar-se insuficiente para o deflagrar de um novo conflito.

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