segunda-feira, 1 de novembro de 2010

John Locke e o parlamentarismo

Oriundo da burguesia de negócios e rural, coube a John Locke a fundamentação teórica do parlamentarismo, regime que se pretendia liberal, capaz de criar condições favoráveis à livre iniciativa e espírito empreendedor da classe burguesa.
Em 1690, Jonh Locke publica o seu segundo Tratado do Governo Civil, que veio a influencia de forma determinante a mentalidade política do século XVIII.
Segundo Locke, os homens nascem livres, iguais e autónomos, pelo que só do seu consentimento podee brotar um poder a que obedeça. Esse poder resulta,pois, de um contrato entre governador e governados, estabelecidos com fins determinados. Um desses fins é a generalização da propriedade privada, que Locke considera indissociável da felicidade humana.
Harmonizando a teoria e a prática políticas, a obra de Locke contribuiu para o prestígio do sistema parlamentar que, passada a instabilidade dos tempos revolucionários, se consolidou.
Numa Europa dominada pelas monarquias absolutistas, este sistema, em que o poder rela era claramente limitado pela lei, aparecia, aos olhos de muitos, como um modelo de liberdade e um exemplo a seguir.

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